Branded Content e construção de imagem e reputação

“Acabou a era da marca boy lixo” foi uma das frases que a estrategista Daniele Lazzarotto trouxe em uma das aulas dela que mais ficou na minha cabeça. É a mais pura verdade! Chegou ao fim o tempo em que as marcas só precisavam falar coisas bonitinhas e ganhar a atenção do consumidor. Hoje a história é outra: marcas precisam fazer e falar. Ou só fazer e esperar que alguém fale por eles. Mas jamais falar e não fazer.

Você apoia a comunidade LGBTQIA+? Legal, como? Busca preservar o meio ambiente, incluir diferentes grupos, promover a conscientização e a educação no país? Ok, mas como exatamente você faz isso? Acredita que as mulheres devem aceitar seus corpos do jeito que são, que o ser humano precisa da arte e da cultura, que todo tipo de amor é válido? Então o que você faz por isso?

São ações assim, grandes ou pequenas, mas que trabalham a marca e principalmente seus valores, que constroem – ou destroem, quando deixadas de lado, rs – a imagem e a reputação de uma marca. E nisso o branded content é um bom aliado. 

Isso porque através dele a marca consegue patrocinar qualquer tipo de conteúdo que seja relevante para o consumidor, desde que esteja dentro de seu território. É, portanto, uma ótima maneira de trabalhar sua imagem e reputação ao mesmo tempo, já que este pode ser um conteúdo que promove um assunto e/ou uma causa, que desperta um sentimento, que visa trazer mais entretenimento, inclusão, reflexão ou etc. Em resumo, pode ter como base qualquer coisa na qual a marca acredita, acredita ser interessante para o público e gostaria de dar mais visibilidade.

Ah, e ainda têm um bônus: graças ao formato audiovisual, o branded content também permite que a marca utilize vários outros elementos para transmitir exatamente aquilo que quer. Desde a escolha do casting e do cenário até pequenos gestos e símbolos, tudo contribui, quando construído de forma estratégica, com a imagem e a reputação da marca e a percepção do consumidor. Interessante, né?