A Coca-Cola decidiu inovar neste Natal ao recriar seu icônico filme com o uso de inteligência artificial. A ideia, desenvolvida pelo Silverside IA, laboratório da agência Pereira O’Dell, que tem o brasileiro PJ Pereira como sócio.

Embora tenha chamado atenção pela abordagem tecnológica, o projeto gerou críticas entre publicitários. Problemas como as rodas do caminhão que não giravam foram apontados como falhas que uma marca desse porte não deveria deixar passar.

Mas será que essas imperfeições realmente importam para o público? De acordo com uma pesquisa da System 1, a resposta é: não. A audiência em geral não percebeu ou não deu importância às falhas técnicas, destacando-se mais a conexão emocional do filme com o espírito natalino. O filme em IA ainda abriu espaço para gerar 27 versões diferentes de skylines das cidades natalinas.

Esse caso abre espaço para debates interessantes: até que ponto as imperfeições da IA impactam a percepção do consumidor? Estaria o público mais interessado na narrativa e emoção do que na execução técnica?

Leonardo Moura

Autor Leonardo Moura

Criador do Branded Content Brasil.

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